E.C. Novo Hamburgo se hospedou em Teutônia pela segunda vez
Nas vésperas do empate de sábado, dia 6, diante do Lajeadense, que é o segundo colocado na classificação geral do Gauchão, a diretoria do Esporte Clube Novo Hamburgo teve que optar por um lugar para a hospedagem e concentração dos seus atletas. E a escolha foi mais um vez por um hotel de Teutônia, o Baviera Park Hotel, situado no Bairro Centro Administrativo.
A opção, segundo o supervisor do clube Elói dos Santos foi “pela calmaria da cidade”. Mesmo com diversas possibilidades para a hospedagem em Lajeado, onde a partida ocorreu, a opção por Teutônia se deve às características semelhantes à cidade de Novo Hamburgo, como a colonização alemã e a forte indústria calçadista presente em ambas. “Foi e será sempre a escolha do clube. Já estive outras vezes concentrado no hotel e a gente optou pela calmaria e pelo bom atendimento também”, salientou Santos.
O supervisor de futebol do clube frisou o contraste entre a capital nacional do calçado, que possui 239.355 habitantes (estimativa 2012 do IBGE), e Teutônia, que possui 28.198 habitantes (IBGE), mas mostrou-se muito satisfeito com a cidade. “Tudo tranquilo, sem problema nenhum, muito bom. Tem gente do nosso grupo que conhece Teutônia. Para nós, a cidade é muito boa. A gente já tem o conhecimento de vir visitar e eu particularmente gosto muito daqui, como os jogadores gostaram também. Parte da comissão técnica já esteve aqui. Então, a gente já conhecia o hotel e resolvemos vir, pelo atendimento, enfim, por tudo”, ressaltou.
Campanhas de 2012 e 2013
Em entrevista à Folha Popular, Elói dos Santos falou do clube no Gauchão 2012 em que o primeiro turno foi marcado por uma boa campanha e o segundo turno por uma má campanha. “Este ano espero que seja o contrário: um mau primeiro turno e agora estamos fazendo esse bom segundo”, comparou.
Iniciando o campeonato com três derrotas, entre elas duas em casa, o Novo Hamburgo não obteve os resultados esperados conquistando apenas cinco pontos no primeiro turno, mas atualmente tem uma campanha diferente da inicial. “O Itamar montou praticamente um grupo novo, conversou com eles, trocou alguns jogadores que não deram certo; futebol é assim, tem que sempre ir mudando. E agora ele vem aos poucos tentando acertar o grupo e a vontade do dos atletas, que estão muito unidos e, esses são os pontos fundamentais para o crescimento da nossa equipe”, explica Elói.
Reflexo do Gauchão 2013
O Gauchão vive atualmente com uma tabela diferente de outros anos, onde os clubes de mais tradição dominavam a ponta com folga. Hoje é possível ver clubes com pouca história fazendo ótima campanha e assumindo uma colocação mais elevada, comparando com os anos anteriores. Segundo o supervisor de futebol do Novo Hamburgo, “não tem jogo fácil, as equipes são muito parelhas e ninguém é bobo no futebol”.
Dupla Gre-Nal
Com equipes como Internacional e Grêmio, que disputam Série A do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Sul-Americana e até Libertadores da América, a balança do Campeonato Gaúcho se vê desfavorável diante da grande diferença entre a dupla Gre-Nal e os times do interior. “Claro que a gente não vai comparar Grêmio e Internacional, folha de pagamento, o grupo do Internacional, o grupo do Grêmio, claro que é maior, mas dentro do futebol é 11 contra 11. A motivação dos jogadores muitas vezes lá dentro se supera. Têm muitos jogadores do interior que se superam diante dos grandes da Capital. Claro que é difícil, tanto pelo grupo quanto pela tradição no futebol gaúcho, mas não vejo nada de impossível”, avalia Elói dos Santos sobre a possível conquista de alguma equipe do interior na Taça Farroupilha, segundo turno do Campeonato Gaúcho.
Público do Gauchão
Algo que tem surpreendido negativamente no Campeonato Gaucho é a baixa média de público em partidas disputadas por equipes do interior, e apenas apenas a dupla Gre-Nal mantendo um público razoável. “A TV tira muito o público do estádio, o preço dos ingressos também. Apesar de que nós tentamos facilitar lá, mas vemos o jogo entre Inter e Caxias, por causa do Internacional eles tiveram que colocar o ingresso lá em 50, 60 e 80 reais. Não tem condições! Você vai levar um filho entre um casal e vai custar cerca de 200 reais. Não vai ir, vai ficar em casa assistindo televisão. Acho que tem que incentivar o público a ir pro estádio”, salienta.
“Voltaremos pra cá”
Pela segunda vez em Teutônia, o Novo Hamburgo já se sente em casa com o ótimo atendimento e a tranquilidade que a cidade apresenta. “Sempre que houver possibilidade, voltaremos pra cá”, afirma o supervisor de futebol, Elói Santos, ao fim do bate-papo.
Reportagem: Deivid Rafael Tirp e Maciel Rodrigues Delfino | Fotos: Deivid Rafael Tirp
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