4 de agosto de 2014

ComFUSÃO das redes

Atenção!
Caro leitor, este texto é extremamente adolescente e lhe peço que não o leia se acredita que não irá estimá-lo. Ah, quer saber?! Leia, por favor.
Talvez as pessoas um pouco mais velhas do que eu (muito mais velhas) não vão entender exatamente o significado de um subnick do MSN - que se colocava uma letra de música, o nome do namorado ou namorada com um coração do lado e até quantos dias faltavam para terminar as aulas. Também não devem saber a importância de um depoimento no Orkut com declarações de apaixonados e amigos "verdadeiros". Ou quantos milhões de acessos o seu IP tinha no bate-papo do UOL.
Neste exato momento, muitos estão se perguntando "o que esse guri tá falando?". E eu estou falando de uma coisa que a geração mais nova - totalmente dependente de curtidas no Facebook - nunca vai saber. Um tempo que a gente fazia tudo com o coração, claro que era um coração infantil, mas era tudo impulsionado pela bondade e sentimentos positivos. Não tínhamos apenas interesses.
Então, a modinha de competitividade (interesses) começou a tomar conta e isso quando eu ainda era pequeno - e olha que eu tenho 1,90 m, ou seja, faz tempo que não sou mais pequeno -, tanto que nem sequer lembro em qual rede social. O estopim, porém, foi o Twitter. Era tão fascinante ter vários seguidores e retweets, ser conhecido pela galera da internet e isso tudo sem muito esforço. Só precisava postar uma besteira e compartilhar o link com todo mundo, que sempre ia ter um grupinho disposto a seguir isso.
Em um belo dia - que talvez estava chovendo -, um nerd resolveu juntar tudo isso em um lugar. O chat remanescente do MSN e do ICQ; as fotos, scraps e comunidades do Orkut; as besteiras do chat do UOL e os status, frases e postagens absurdas do Twitter. Parecia uma revolução, mas foi uma destruição. Destruição de costumes e do respeito, porquê hoje a nossa magnífica rede social serve para garotinhos e moças viciados em curtidas e grotescamente competitivos.
Tudo perdeu a graça, perdeu o sentido. Não existe mais o sentimento nas fotos postadas, apenas um escárnio interesse em mais curtidas e mais visibilidade, o que é pitoresco na minha opinião.

A Copa é do Brasil
Esse assunto Copa do Mundo está tão clichê que eu não vou falar nada disso. Só acho que o árbitro foi muito bem ao marcar o pênalti para o Brasil na quinta-feira, creio que a intenção dele era roubar um pouco da Croácia para compensar a roubalheira no Brasil.

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