Com um boné azul com aba baixa, camiseta polo amarela por dentro da bermuda, que era jeans e presa por um cinto de couro marrom, uma sandália de tiras e um cigarro esfumaçando na boca. A barba estava mal feita e a cara não era muito agradável. Você desconfiaria?
Chegou de branco, aliás, um Gol branco, com para-choque desbotado e sem nenhuma das quatro calotas. Achei o homem meio estranho, mas estava falando com um vizinho. Um vizinho distante. Você desconfiria?
Talvez fosse um trabalhador ou um desempregado. Um bandido ou pai de família. Quem sabe era um pedreiro, carpinteiro, pintor ou servente, oferecendo ou negociando os seus trabalhos. E aí, vai continuar desconfiando?
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